Mulheres na tecnologia: elas fizeram história com descobertas e invenções que talvez você nem saiba

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Comemoramos hoje, 08 de março, o Dia Internacional da Mulher. Ao parar para pensar, você consegue lembrar de nomes de mulheres na tecnologia? Não?! Então, está na hora de conhecer a história de mulheres incríveis e suas importantes invenções. No decorrer da leitura eu vou refrescar a sua memória e te apresentar Hedy Lamarr, Shirley Jackson e Grace Murray. Vem comigo!

Inventora e mãe do WiFi

É muito bom quando estamos em um lugar e nos deparamos com uma plaquinha de “WiFi disponível”, não é mesmo?! Em algum momento você já se perguntou: “quem criou essa maravilha?” Durante a Segunda Guerra Mundial, no início do século XX, uma atriz foi além da fama nos cinemas e fez descobertas que serviram para interceptar mensagens naquele período de confrontos. 

Hedy Lamarr, ou a mãe do WiFi, atuou na criação de tecnologias aplicadas até hoje em smartphones, GPS, Bluetooth e WiFi, junto de George Antheil. Os dois desenvolveram um sistema de interferência de rádio, utilizado para evitar a detecção de mensagens dos EUA pelos países inimigos na guerra. Clicando aqui você encontra mais detalhes sobre a história de Hedy Lamarr em nosso blog. 

Ela revolucionou o mundo da tecnologia 

O segundo nome que apresento a você é de uma mulher que revolucionou o mundo da tecnologia. Shirley Ann Jackson foi a primeira mulher negra a conquistar um PhD do Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT). Contribuiu no avanço tecnológico que possibilitou a invenção do fax portátil, do clássico telefone de toque, cabos de fibra óptica e da tecnologia por trás do identificador de chamadas. 

Jackson iniciou seus estudos no MIT em 1964, sendo uma das únicas calouras negras na instituição. Quatro anos depois, ela participou da organização de um grupo de estudantes negros, que tinha como objetivo incentivar o ingresso e apoio de minorias no MIT. Em 1973, obteve seu doutorado em Teoria das Partículas Elementares e, nos anos seguintes, desenvolveu diversas pesquisas na área de telecomunicações. Foi amplamente reconhecida no meio científico por suas contribuições e descobertas. 

Recentemente, em 2016, Jackson recebeu das mãos do ex-presidente Barack Obama a Medalha Nacional de Ciências como homenagem pelo seu papel no cenário de desenvolvimento da ciência no país. E merece todos os reconhecimentos, pois seu trabalho contribuiu, e muito, para diversos avanços que revolucionaram a área de telecomunicações. Até os dias de hoje, Jackson se dedica a projetos de inclusão nas áreas de STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

A persistente rainha da computação

Por fim, você sabe quem foi Grace Murray Hopper? Vou contar para você sobre a dona dos números e rainha da computação. Grace começou como professora de matemática, e se tornou almirante, cientista da computação e analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos nas décadas de 1940 e 1950. 

A “Amazing Grace”, como ficou conhecida, tem como seu maior feito a criação da linguagem de programação de alto nível Flow-Matic, pioneira em usar comandos em inglês e que serviu de base para a criação do COBOL (computador de negócios). Ela também foi a primeira a utilizar o termo “bug” ao detectar uma falha em um sistema de computador. Não é à toa o apelido de “Incrível Grace”. 

Grace foi uma criança muito curiosa e desde cedo já demonstrava interesse pela área de exatas. Aos 7 anos, desmontou todos os despertadores de sua casa, pois queria entender o funcionamento do objeto. Esse desejo só cresceu, e com apenas 17 anos, Grace se formou em matemática e física e seguiu com os estudos até conquistar o doutorado. 

Mas não pense que sua trajetória até chegar à Marinha foi fácil. Por ser professora, ter idade superior a 25 anos e peso abaixo do exigido, ela foi recusada na sua primeira tentativa de alistamento nos anos 40. Mais tarde, em 1943, os EUA entraram na Segunda Guerra Mundial e criaram o programa Waves – a Reserva Naval formada somente por mulheres. Foi aí que Grace aproveitou a oportunidade se tornando uma das voluntárias no programa. 

Trabalhou em projetos na área de programação de sistemas, mas queria mais. Ela não desistiu do seu sonho de ingressar na marinha. Com muita persistência conseguiu, na quarta tentativa, a tão desejada vaga na marinha americana. O resultado? Se formou como a primeira da turma e passou a trabalhar no Laboratório de Computação de Harvard até 1949. Uma trajetória inspiradora e que rendeu merecidas homenagens. 

Agora que você conheceu um pouco sobre a história de três mulheres incríveis e com realizações importantes que ainda utilizamos nos dias atuais, fica difícil esquecer o nome de cada uma e seus grandes feitos, não é mesmo?! Espero que tenha gostado do conteúdo e desejo um Feliz Dia Internacional da Mulher! E que você, leitora mulher, se inspire no passado, acredite no presente e seja a dona do seu futuro. Você pode! Todas podemos! Um abraço e até o próximo encontro. 

Sobre a autora:
Marília Alberti – Social Media
Amante das redes sociais, apaixonada por animais, esportes e música
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